quarta-feira, 10 de junho de 2015

Chá com Filosofia #2


 Bem vindos à mais uma nova conversa, fico feliz com a presença de todos.

Hoje trago a segunda sessão do Chá com Filosofia, para quem não leu o primeiro aqui está o link Chá com Filosofia, esta é uma série no qual temos uma conversa simples e leve sobre vários assuntos intrigantes, mas não deixa de ser interessante e filosófica.

A série completa:

Chá com Filosofia #1
Chá com Filosofia #3
Chá com Filosofia #4
Chá com Filosofia #5
Chá com Filosofia #6

 Não se acanhe, venha participar, não é necessário ter graduação em filosofia nem em nenhum curso para discutir aqui, o Ágora do Pensamento é um local aberto à todos, basta gostar de pensar.

Vamos lá, mãos à obra!!

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Os homens são todos iguais? 

 Bem, imagine um cozinheiro fazendo biscoitos, ele possui uma forma no qual põe os ingredientes misturados, a matéria, mas ao assar, não ficam exatamente iguais, tendo cada um particularidades únicas, alguns são retorcidos, outros não cresceram tanto ou cresceram de menos. 

Aristóteles nos deu o conceito de forma, é o princípio determinante da coisa, e a matéria, é o substrato que concede a essência física. 

 Basicamente, a forma é o
conceito, é a ideia que temos da coisa, em outras palavras, como a imaginamos. Enquanto a matéria é do que a coisa é feita fisicamente, por exemplo, a matéria do biscoito são seus ingredientes. 

 Assim também ocorre com todas as coisas, inclusive com o ser humano. Podemos analisar preliminarmente que apesar de sermos todos da mesma espécie temos características que nos difere dos demais. Concluindo que somos diferentes por termos aspectos individuais que não se encontram em outra pessoa. 


 Porém, uma análise mais profunda nos permite enxergar que é justamente esta individualidade que nos faz iguais. Todo ser humano possui suas particularidades, logo, como compartilhamos isto em comum somos iguais. Além disso.

Clique aqui para ler outro texto que abordo outras questões sobre o ser humano



Somos o ápice da evolução?


 A forma de vida, ao menos pele teoria mais moderna, como conhecemos hoje começou com um simples bactéria e através de inúmeras metamorfoses surgiu o mundo que conhecemos hoje. O homem, pela teoria de Charles Darwin, evolui de um parente em comum com o macaco.

 A princípio o ser humano é o animal mais avançado e inteligente, apesar de alguns individuais mostrarem o contrário, somos os únicos capazes de pensar racionalmente, nenhum outro animal chega perto disso. 

 Porém, podemos assim afirmar que estamos no cume da evolução animal? Se a resposta for sim, me deixaria muito triste, porque após o cume só existe o declínio. Mas, particularmente acredito que há um caminho muito grande de evolução tanto para o homem como para os animais em geral. 

   É verdade que há um sentimento implícito na sociedade que o homem é o centro do universo e que a natureza está a seu dispor. Acontece que este sentimento é danoso para todos, homens e natureza. 

  A ideia que o homem é centro de todas as atenções surgiu no fim da Idade Média, com o Renascimento. Uma grande característica deste momento foi o combate ao Teocentrismo, no qual todo o pensamento intelectual da época se destinava a entender Deus, deixando de lado estudos sobre o homem. 

 Assim, os filósofos humanistas substituíram a filosofia teocentrista pelo Antropocentrismo, no qual tinha como objetivo entender o ser humano. Claro que esta filosofia trouxe grandes avanços para o conhecimentos humanos mas hoje se torna inadequada do jeito que se encontra. 

 Temos grande importância no universo, porém, os outros animais e vegetais possuem a mesma importância, pois todos fazemos parte de um só organismo. Assim, não é viável uma espécie agir como se as outras fossem suas subordinadas. 

  • A ignorância traz felicidade? O conhecimento traz tristeza?


 Acredito que essa questão atormenta todos que possuem um grau elevado de conhecimento, é possível com o decorrer da jornada da busca pelo conhecimento ter a aparência de a tristeza estar acompanhada do conhecimento.

 Isso ocorre pelo motivo de que ao adquirir uma capacidade racional maior começamos a contestar conceitos que antes estavam concretizados, o que calça espanto, nos sentimos perdidos e sem chão. 

  Mas e o contrário, o ser ignorante não seria triste pela falta do saber? Não está ele perdendo vários benefícios? Não é um enorme saber mais do que ontem e menos do que amanhã? 

  Vejo que esta questão parece um paradoxo, os dois lados tem pontos que concedem tanto a felicidade e a tristeza. Talvez a solução é considerar a busca pelo conhecimento uma fase transitória aonde o ser quebra velhos conceitos para trazer novos. Logo, deve se sentir feliz por ter se livrado da ignorância.

É isso amigo leitor, caso tenha gostado clique em gostei aqui embaixo e me ajude a compartilhar este texto com seus amigos. 




Agradeço sua visita, até outra conversa. 




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