sábado, 29 de julho de 2017

História do Café no Brasil: Um contrabando

 






















Café ,aquela bebida quente favorita de muitos, presente em qualquer local de trabalho, está presente no dia à dia do brasileiro, bem como também em boa parte do mundo. 

São várias suas formas de consumo, café expresso, na máquina, pingado, moccacino, cuppacino etc. 

Inclusive, atualmente, o Brasil, é o maior produtor de café no mundo, produzindo cerca de 30% do mercado internacional, e o segundo mercado consumidor, sendo que o primeiro é o Estados Unidos da América.

Mas você sabe como o essa bebida maravilhosa chegou ao Brasil?



É uma história deveras interessante!! Uma história digna de aventuras do James Bond, com espionagem, sexo e traição!!

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O relato histórico foi retirado do site ABIC, lá você encontrará várias informações sobre o café, sua origem, lendas, cultivos, modos de consumo, e outras informações. 

Segundo relatos históricos, o café chegou ao Brasil em Belém, no ano de 1727, trazido da Guiana Francesa para este país pelo Sargento-Mor Francisco de Mello Palheta sob ordem do governador do Maranhão e do Grão Pará.


É importante destacar que na época o café possuía importante valor econômico. 

O Sargento-Mor, então para cumprir sua missão, aproximou-se da esposa do governador de Caiena, capital da Guiana Francesa, com o fim de conquistar sua confiança. Como resultado, uma pequena muda de café Arábica foi oferecida clandestinamente e contrabandeada para o território brasileiro. 

No Brasil, país com ambiente e clima propícios, o cultivo de café se espalhou rapidamente , tornando-se um produto base da economia nacional.

Em resumo, o café ajudou o país a tornar-se a potência que é atualmente. Em contrapartida, contribuiu e muito para a miséria da Guiana Francesa. 

Sobre mais detalhes da situação do país leia este artigo: https://confins.revues.org/5003?lang=pt

A pergunta que fica é: O meio que o café foi trazido ao Brasil foi errado? 

Apesar que certamente tal fato foi imoral e anti-ético, se olharmos esta parte da história sob um ponta de vista maquiavélico chegaremos na seguinte conclusão: a medida foi necessária para o bem maior da nação.

Claro que sou sensível a situação do país vizinho, e que é possível encontrar uma relação entre a baixa produção econômica e o furto do café. Porém, Maquiavel, em seu livro O Príncipe, afirma que um líder de Estado deverá fazer o que necessário para o bem de seu povo, em sua máxima mais famosa: "os fins justificam os meios".

Mas outra pergunta que o caso nos leva é: O Estado brasileiro possuí uma dívida com a Guiana Francesa? 

Certamente, existe uma dívida moral, porém, não é possível afirmar que o Estado deva pagar-la, pelo menos no momento. A situação atual do país, que vive uma grande crise econômica e política impossibilita que o governo faça qualquer esforço em relação ao país vizinho, não importando sua situação de miserabilidade.

Pois, afinal, o dever maior de um governante é para com seu governante, e um país onde grande parte da população não tem o mínimo de dignidade, existindo grande diferença social, a solidariedade com a comunidade internacional é inadmissível.

No entanto, concordo que o pronunciamento de desculpas é justo e necessário, desde que, claro, tal relato seja documentalmente comprovado, não restando dúvidas de sua veracidade.


O texto de hoje foi um pouco diferente do costume, trazendo um pouco de história, sem no entanto, deixar de aplicar a filosofia e a minha opinião.

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